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terça-feira, 1 de maio de 2012

Refrigerantes aumentam o risco de infarto e outras doenças, diz estudo.


Por: Consulfarma.com 
Bebida está ligada a aumento de peso e pressão, entre outros fatores. Versão sem açúcar também pode ser prejudicial, segundo os autores.

Um estudo norte-americano concluiu que o consumo de refrigerantes aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto. A situação é mais grave em relação às bebidas com açúcar, mas a versão dietética também apresenta o problema.

O refrigerante está entre as principais fontes de açúcar da dieta. Pesquisas anteriores já haviam ligado o consumo a problemas como o ganho de peso, a diabetes e a pressão alta, que, por sua vez, são fatores de risco para o coração. A pressão alta, aliás, não é causada  pelo açúcar, mas também pelo sódio, que está presente na versão dietética.

No estudo, as pessoas que bebem mais de um copo por dia de refrigerante com açúcar apresentaram maiores níveis de pressão sanguínea e de colesterol. Eles também consomem mais carne vermelha e laticínios integrais, que têm mais gordura, e fazem menos atividade física, em comparação com a média.

Já o consumo de refrigerantes sem açúcar foi maior entre pessoas com alguma doença crônica – como, por exemplo, diabetes – e por obesos.

Os autores do estudo isolaram estes fatores que coincidiram com o maior consumo de refrigerantes e, ainda assim, encontraram relação entre a bebida e o risco cardiovascular.

A pesquisa foi feita com dados de estudos com profissionais de saúde dos Estados Unidos, que acompanharam mais de 120 mil pessoas ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. Os resultados obtidos pelos especialistas da Clínica Cleveland e da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, foram publicados pelo “American Journal of Clinical Nutrition”.
Fonte: G1

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O fio de um transplante capilar cresce sempre?


Por: Dr. Gustavo Sartorato | CRM/SC 12506 | CRM/PR 25166 | www.cmcsc.com.br
O transplante capilar consiste em um procedimento cirúrgico no qual são retiradas da nuca (área doadora) de 1- 4 fios com a raiz e seus anexos (músculo eretor do pelo, glândula sebácea e material gelatinoso chamado mucina). Essas unidades foliculares são implantadas uma a uma na área receptora (área calva), e, por não serem geneticamente programadas para a calvície permanecem ao longo da vida do paciente, promovendo um crescimento de aproximadamente 1 cm ao mês, comportamento idêntico a qualquer outro fio do couro cabeludo.
Conclusão: Verdade

Proteínas e aminoácidos em produtos capilares


Por: Catherine Fabbron | Farmacêutica Industrial  | CRF-SP 32756 |
Tanto se houve falar que é importante o uso de proteínas e aminoácidos nos produtos cosméticos capilares para recuperação de danos, condicionamento, hidratação, brilho e maciez que vamos relatar um pouco do que se tratam tais substâncias.
Todas as proteínas são compostas de aminoácidos unidos através de ligações peptídicas para formar as cadeias poliméricas. Cada três aminoácidos formam um peptídeo e vários peptídeos formam a cadeia peptídica.
As proteínas podem ter origem animal ou vegetal.
As proteínas e os aminoácidos podem interagir tanto na superfície quanto no interior dos fios de cabelo.  Na parte superficial (na cutícula) dos fios promovem o brilho, a maciez, a penteabilidade e o volume. No interior dos fios (no córtex) atuam nas propriedades mecânicas do cabelo proporcionando hidratação, pois aumentam a capacidade de retenção de água nos fios.
As proteínas que possuem maior peso molecular formam filme na superfície do fio e aumentam o condicionamento.
As alterações da estrutura do cabelo por meio dos processamentos químicos e da radiação UV alteram as quantidades de proteínas que interagem com os fios.
As proteínas quando hidrolisadas podem constituir peptídeos ou até mesmo aminoácidos. O processo de hidrólise das proteínas aumenta a capacidade de retenção de água. Os hidrolisados de proteínas podem ser usados na grande maioria dos produtos para cabelo e possuem alta afinidade pela queratina.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Embalagem – Entendendo os Rótulos – Parte I


Por: Fernanda Costa | CRQ/SP 04264489 | fer.nandacosta@ig.com.br |
Todos os rótulos de cosméticos seguem as normas de rotulagem para produtos cosméticos.
Fiquem sempre de olho na rotulagem, existem alguns produtos que são registrados e outros que são notificados, tudo dentro da norma de Registro e Notificação de Produtos e Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfume. A Notificação é denominada produtos de Grau I, Registros são denominados produtos de Grau II. Todas estas normas são possíveis encontrar no site da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de acordo com a Resolução 211/05.
Considerações sobre rótulos: Cosméticos não podem ter menções ou indicações terapêuticas. Não pode induzir o consumidor a erro, iludir ou ludibriar. O Fabricante/Importador (detentor do registro) é responsável pela idoneidade e veracidade das informações. Qualidade e confiabilidade são o que mantém o produto no mercado.
Normas de Rotulagem Obrigatória;
- Embalagem Primária: envoltório ou recipiente que se encontra em contato direto com o produto.
- Embalagem Secundária: é a embalagem destinada a conter a embalagem primária ou as embalagens primárias.
Quando não existir embalagem secundária toda a informação requerida deve figurar na embalagem primária. O Modo de Uso, e advertências e restrições de uso podem figurar no Folheto de Instruções. Neste caso deverá indicar na embalagem primária: - “Ver folheto anexo”. Quando consideradas necessárias e pertinentes, deverão ser acrescidas outras advertências ou restrições de uso.  A propaganda/publicidade do produto dependendo do caso deverá ser mencionada nas duas embalagens primária e secundária, afinal “a propaganda é a alma do negócio”.

Barbie careca será distribuída em hospitais nos EUA e no Canadá


Do G1, em São Paulo | 04/04/2012 10h38 - Atualizado em 04/04/2012 11h04 |

Mattel anunciou distribuição em centros de tratamento de câncer.
Não há previsão de lançamento no Brasil.

A Mattel, fabricante da boneca Barbie, confirmou que produzirá uma boneca sem cabelos para ser distribuída exclusivamente em hospitais infantis e outros centros de tratamento de crianças com câncer nos Estados Unidos e no Canadá.
"A boneca será uma amiga da Barbie e possuirá acessórios que permitem que as crianças partilhem, no momento da brincadeira, experiências similares às que podem estar passando na vida real", informou a assessoria de imprensa da Mattel no Brasil. A Barbie careca não será comercializada e não há previsão de lançamento no Brasil.
A decisão da produção da boneca ocorreu depois de uma campanha pelo site de relacionamentos Facebook, em que uma comunidade com 157,4 mil participantes pedia que a empresa fizesse a Barbie careca. Uma petição online também foi assinada por quase 35 mil pessoas.
Imagem da campanha 'Barbie Linda e Careca', no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)

sábado, 21 de abril de 2012

Rótulos que mentem: estudo encontra toxinas em esmaltes que se dizem livres delas


Por: Do UOL, em São Paulo  | 20/04/2012 - 16h05 | 
 
Nem sempre o rótulo diz a verdade: marcas americanas usam ingredientes que fazem mal à saúde
Uma investigação de um órgão de controle de substâncias tóxicas da Califórnia (EUA) descobriu que muitas marcas que alegam ser livres de toxinas contam com as mesmas em sua formulação. A amostra, feita com 25 rótulos aleatórios, revelou que 10 entre 12 esmaltes apresentam ao menos um dos três componentes ruins que alegam não possuir.
A tentativa de regulamentar a fórmula deste cosmético começou em 2006, quando marcas americanas de esmalte, como OPI (uma das únicas realmente livres de toxinas), se uniram para retirar de seus frascos três elementos que fazem mal à saúde.

São eles um agente cancerígeno (formaldeído) e duas toxinas reprodutivas (dibutilftalato e tolueno) - os três ingredientes já haviam sido proibidos para uso em cosméticos pela União Europeia, em 2004. A partir daí, os produtos passaram a estampar a frase “three-free”, ou livres do trio de risco. Mas, mesmo com o “selo” do bem, muitos incluem os ingredientes em sua fórmula.

E como pode o rótulo mentir sobre o conteúdo do frasco? O problema é que as leis americanas que garantem a segurança em cosméticos não muda desde 1938. Ou seja, mesmo reconhecendo o problema de algumas marcas, o órgão responsável pela área não tem autonomia para retirá-las das prateleiras.

Um novo ato para a melhoria da lei foi apresentado este ano. Mesmo já tendo encontrado impasses e estando longe de ser aprovado, já é uma tentativa mais sólida de mudança.

Tratamento das estrias


 Por: Dra. Roberta Chaves Damico | crefito 3/50012-F | www.clinicadamico.com.br
Na literatura há uma certa relutância quanto a eficácia dos tratamentos das estrias, uma vez que a fibra elástica não se regenera. Um dos tratamentos propostos é a ELETROTERAPIA.
A eletroestimulação, utilizando uma corrente contínua filtrada constante, causa um aumento no número de fibroblastos jovens, uma neovascularização, o que melhora muito o aspecto da pele, tornando-a quase próxima ao normal. O equipamento utilizado consiste de um gerador de corrente contínua, o qual apresenta dois eletrodos, um tipo placa e outro uma fina agulha sustentada por uma caneta. O tratamento deve ser realizado unilateralmente, pois dessa forma pode-se comparar o resultado entre os lados.  O tratamento é realizado com intervalos de 10 a 15 dias, pois o tratamento causa um processo inflamatório na pele que deve cessar por completo antes da próxima sessão. Apesar do tratamento ser invasivo, as intensidades trabalhadas são muito baixas o que promove um efeito totalmente localizado, o que é seguro para o paciente.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Evolução da Embalagem Associado à Marca


Por: Fernanda Costa | CRQ/SP 04264489 | e-mail: fer.nandacosta@ig.com.br
A evolução da embalagem mescla-se também à história do desenvolvimento tecnológico. À medida que a humanidade evolui, descobrem-se novos materiais. Com relação à evolução que as embalagens vêm sofrendo ao longo dos tempos, só nos mostra o quanto o mercado sofre mutações, seja em termos de cultura, comportamentos de compra, e concorrência. A embalagem tem que acompanhar essas modificações do mercado, se ajustando a ele, e não o mercado se ajustando as embalagens.
Com esta evolução a embalagem passa a informar, identificar e promover produtos e marcas, além de proteger e transportar.
A embalagem é um componente do custo total do produto seu valor é integrado, mas também um componente fundamental da imagem do produto, muitas vezes seu valor real é bem maior que o valor do conteúdo do produto.
A embalagem vem assumindo cada vez mais um papel expressivo e relevante na vida da sociedade moderna. Toda embalagem deve garantir a qualidade do produto da linha de produção do fornecedor até o ponto de consumo.
A embalagem estabelece padrões no que refere à identificação, é por intermédio da embalagem que o produto adquiriu identidade própria, com a evolução das marcas modernas a embalagem protege o produto contra imitações e piratarias.
A embalagem passou a apresentar-se como ampla variedade de forma, modelo e material, permitindo o surgimento de um relacionamento mais próximo de identidade entre produtor/consumidor, fazendo parte integrante de nossa vida diária, consciente ou inconscientemente. Atualmente é inegável a importância conquistada pelas embalagens, principalmente as de cosméticos.
A cor da embalagem constitui-se num elemento de comunicação, provocando estímulo visual como nenhum outro elemento. As combinações de cores podem ser associadas, por exemplo, ao público infantil, podem ser alegres ou de personagens, já para o público adulto elas podem ser sofisticadas ou populares, modernas ou antiquadas, esportivas e dinâmicas, e assim por diante. Nas cores, concluí-se que elas estimulam e direcionam para que tipo de público o produto seja destinado.
Dica: Você profissional pode distribuir para seu cliente material promocional com sua logomarca, exemplo: pentes ou sacolas de papel, assim despertam a curiosidade em outras pessoas a vir conhecer e usufruir de seus trabalhos.
Fonte: www.guiadesaloes.com.br

O uso de boné, chapéu ou afins pode causar queda de cabelos?


Por: Dr. Gustavo Sartorato | CRM/SC 12506 | CRM/PR 25166 | www.cmcsc.com.br

A utilização de chapéu ou qualquer tipo de cobertura na cabeça (toucas, lenços, bonés, etc.) poderá causar queda de cabelo de duas maneiras:quando muito apertado (queda de cabelo por tração) ou quando úmido ( os ambientes ideais para a proliferação de fungos dermatófitos - os mais comuns no couro cabeludo - são os ambientes úmidos e fechados, com privação de oxigênio).
Por conseguinte, utilizar cobertura quaisquer que seja na cabeça com os cabelos molhados, ou por períodos prolongados que causem sudorese, poderá sim, causar queda capilar por conta da proliferação de dermatófitos ou outros fungos atípicos.
Quando utilizados com os cabelos secos, sem tração e com parcimônia, podem até serem aliados contra as atividades diretas das radiações ultravioletas, que cada vez mais, com a abertura progressiva da camada de ozônio, já poderão ser chamadas de "radiações ultraviolentas".
 Conclusão: a utilização de boné ou chapéu pode causar queda capilar?
Verdade !!!
 Fonte: www.guiadesalões.com.br

FORMOL E O CICLO DA DROGA “PROGRESSIVA”.


Por: Celso Martins Junior Diretor Técnico do Grupo Martbel | Professor de Cosmetologia da Universidade Anhembi Morumbi.
Longe de querer cansar meus amigos cabeleireiros e todos aqueles que possuem alguma relação com o setor cosmético, gostaria apenas de atualizar o tema, já que a demanda, a dificuldade de interpretação e porque não dizer a curiosidade, sempre são fatores impeditivos para o início de uma grande revolução em nosso “belo” setor de trabalho.
Tenho refletido sobre um conjunto de acontecimentos consecutivos e importantes para o mercado de alisantes capilares e coincidência ou não, o reconhecimento da profissão “cabeleireiro”, foi fortemente vinculado à tarefa de fiscalização por parte das SIVISAS, as vigilâncias sanitárias locais, que possuem ainda o direito da multa e das exigências por autuação. Convenhamos!, em tempos de grandes projetos como Olimpíadas e Copa do Mundo, é necessário construir mecanismos de geração de receitas. Obviamente que a cúpula do governo, vem assistindo a escalada meteórica do setor cosmético no Brasil, com destaque para o número volumoso e graúdo de salões de beleza que se alastram pelo país. Obviamente isso não seria deixado de lado pelas bases do governo.
O fato é que o ciclo do FORMOL, do GLUTARALDEÍDO e me desculpem, mas não posso deixar de mencionar o ÁCIDO GLIOXÍLICO e tudo aquilo que vem sendo gerado dele com nova opção de “A PROGRESSIVA SEM FORMOL”,se tornou um problema de primeira ordem para a ANVISA, que deverá tomar uma medida drástica em relação ao tema no próximo mês.
Como se já não bastasse, o Brasil volta a ser referência de ilegalidade para o mundo e esse tal “jeitinho brasileiro” que hora nos ajuda e hora nos atrapalha, transformou “a busca do liso perfeito” num problema de dimensões internacionais. Muitos dos bons profissionais, empresas nacionais e multinacionais resistiram à ilegalidade e imoralidade do formol e não trocaram seu longo aprendizado tão pouco seu compromisso com os amantes do bom cosméticos pelo dinheiro sujo e mal explicado, originado pelo ciclo de desgaste progressivo do formol.
É preciso entender que agora a “conta chegou pra pagar”, e o Brasil não terá como correr deste compromisso com o mundo. O país que tantas vezes é lembrado como uma referência para processos alisantes, agora tem contas a prestar com a humanidade. Precisaremos redefinir conceitos, legalizar o uso de matérias-primas contestáveis pela nossa própria legislação cosmética e é com a fúria de um “TAL CAPITÃO”, que lhes digo que não devemos parar de lutar, pois nem mesmo a política e o dinheiro devem servir de barreiras para a moralização do setor. Sonho com o dia em que nossos profissionais agora reconhecidos mudem o seus comportamentos diante desta provocação de dinheiro fácil e que façam uso de um conhecimento técnico invejável a qualquer profissional de qualquer parte do mundo para embelezar e encantar as pessoas com suas mãos mágicas.
Neste momento, me lembro de Alvin Toffler, em “A terceira onda”. As grandes mudanças e o verdadeiro potencial de cada empresa/organização está no seu capital intelectual, este sim, senhores, é o que pode caracterizar o “sangue azul” de uma “grande empresa”. Resta a Z.I.C, o maior cartel de formol já presente no globo, se esconder e camuflar seus pontos de misturas em fazendas e condomínios das grandes e pequenas cidades de nosso país.
Fonte: www.guiadesaloes.com.br 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Temporada Online - Imóveis para temporada!


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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Para quem é indicada a cirurgia de restauração capilar?


Qualquer pessoa que tenha sofrido perda permanente de cabelos pode ser um candidato à cirurgia de restauração capilar, incluindo:


• Homens apresentando calvície hereditária masculina Mulheres com calvície hereditária feminina



• Homens ou mulheres que queiram restaurar ou mudar a linha de implantação anterior dos cabelos



• Pessoas com áreas de cicatrizes por acidentes ou por doenças que deixam cicatrizes


• Pacientes que sofreram perda permanente de cabelos após cirurgias, como por exemplo cirurgias de rejuvenescimento facial

• Pessoas que desejam aumentar a densidade ou restaurar suas sobrancelhas, cílios e barba

• Homens e mulheres que desejam ter cabelos ou pelos em áreas rarefeitas


Dr. Gustavo Sartorato

Cirurgia de Transplante Capilar, de Cílios e Sobrancelhas
Calvície Masculina e Feminina
Doenças do Couro Cabeludo


Fonte: www.cmcsc.com.br

Queda de Cabelo - Dr Ademir Jr


TV VivaBeleza - Queda de Cabelo - Dr Ademir Jr
Fonte: You Tube

Hidratação capilar


Por: Catherine Fabbron | Farmacêutica Industrial  CRF-SP 32756
De maneira geral, hidratar significa aumentar a quantidade de água, por isso o hidratante é um produto capaz de aumentar a quantidade de água presente no cabelo.
Os produtos enxaguáveis são mais eficientes se os ativos possuem a capacidade de se ligarem ao cabelo. Ativos muito solúveis em água saem durante a lavagem. Portanto os produtos leave in são mais eficientes que os enxaguáveis porque os ativos ficam nos fios.
A quantidade de água nos cabelos varia em função da umidade relativa do ar, ou seja, o aumento na umidade aumenta o conteúdo de água dos fios e essas reações de perda ou ganho de água ocorrem rapidamente.
O conteúdo de água do cabelo aumenta e diminui em todos os processos de lavagem do cabelo. Lavar os cabelos com água fria favorece o intumescimento, por esta razão não é interessante utilizar água muito quente para lavar os cabelos e secá-los com calor favorece a perda de água.
O cabelo descolorido seca mais rápido que o cabelo sem processamento porque a superfície do fio torna-se mais hidrofílica após o processamento e a água espalha-se mais uniforme na superfície dos fios, o que resulta na evaporação mais rápida da água.
Como o aumento no conteúdo de água altera as propriedades internas e externas dos fios de cabelo, existe uma quantidade ideal de água que o cabelo (não danificado) deve conter em uma determinada faixa de umidade relativa do ar. Acima ou abaixo desta quantidade é prejudicial. Nessa condição são encontradas as melhores propriedades mecânicas dos fios.
O que se pode dizer a respeito do conceito de hidratação é que um bom hidratante para o cabelo é uma substância capaz de manter o conteúdo de água dos fios independentemente das variações na umidade relativa do ar.
Fonte: www.guiadesaloes.com.br

EMBALAGEM É TUDO !!!


Por: FERNANDA COSTA | CRQ/SP 04264489 | fer.nandacosta@ig.com.br
É praticamente impossível saber quantos fabricantes de cosméticos existem em nosso país ou até mesmo quantas marcas disputam esse mercado tão promissor.
Por este motivo a embalagem é um dos componentes mais importantes dos produtos cosméticos, ela tem a finalidade de proteger e conservar os produtos, e transporta-los ao ponto de venda, atendendo as necessidades dos clientes e consumidores finais.
Alguns produtos são comprados pela embalagem chamativa. Em 90% dos casos as embalagens representam vida ou morte do produto. Muito produto não tem apoio de comunicação dependem exclusivamente da embalagem para competir no mercado.
A embalagem faz muito mais que expor o produto em uma gôndola de mercado, perfumaria, drogaria, a embalagem entusiasma, motiva as vendas e facilita o uso.
A embalagem chama a atenção, informa conteúdo, desperta desejo de compra, e vence barreiras de competitividade e custo.
A forma da embalagem é expressiva e atributo do conteúdo do produto. Toda embalagem tem uma linguagem visual que agrega significado ao produto.
Fonte: www.guiadesaloes.com.br

Causas da estria


Dra. Roberta Chaves Damico | crefito 3/50012-F | www.clinicadamico.com.br

Sua etiologia é bastante discutida e controversa existindo assim 3 teorias para tentar  explicá-la.  A primeira e mais aceita é a teoria mecânica. Nesse caso acreditasse que as estrias são consequências de um período rápido de crescimento da derme o que resultaria em danos (ruptura e perda) nas fibras elásticas da pele. Esse “crescimento rápido” pode ser observado em alguns casos, por exemplo, a distensão abdominal devido ao crescimento do feto na gestante, ou ainda a excessiva deposição de gordura no tecido adiposo nas pessoas obesas.
Por volta de 1.900 observou-se o aparecimento de estrias em algumas patologias distintas como a febre tifóide e febre reumática. As estrias apareceram após o tratamento com hormônios adrenais corticais. Nesse momento surgiu a teoria endocrinológica. Surgiram muitos estudos a respeito da ação dos hormônios na pele, e pode-se observar que em alguns adolescentes, não obesos, as estrias apareceram devido a alteração hormonal, estando relacionadas com o alto nível de esteroides.
Fonte: www.guiadesaloes.com.br

A Lua influencia no crescimento dos cabelos?


Por: Dr. Gustavo Sartorato | CRM/SC 12506 | CRM/PR 25166 | www.cmcsc.com.br


Esta hipótese foi criada por conta de estudos em agronomia mostrando que plantações sofrem influência no crescimento conforme as fases lunares. Segundo a astrologia, o humor e a personalidade são regidos pelo calendário lunar de nascimento. A Lua também é observada pelos pescadores e tem uma provável relação com as marés. Porém, na medicina não existe nenhuma comprovação científica de que este astro possa influenciar o crescimento capilar. Os cabelos têm vida apenas na raiz, em sua papila que é embebida por sangue, onde chegam os nutrientes.
Toda a haste capilar é formada em sua grande maioria por queratina e alguns poucos oligoelementos, portanto não tem vida e, sendo assim, os cabelos podem ser cortados a qualquer momento sem qualquer prejuízo em termos de força e crescimento. 
Você quer seguir uma dica lunar? Dizem que todas as pessoas são "de Lua".
Procure cortar seu cabelo quando a Lua de seu cabeleireiro estiver boa!
Conclusão: As fases lunares não exercem influência no crescimento dos cabelos  
MITO 

Fonte: www.guiadesaloes.com.br

Formol é usado ilegalmente em salões de beleza para alisar os cabelos


Edição do dia 29/01/2012 - Atualizado em 29/01/2012 21h53
Em 2009 a Anvisa proibiu a venda de formol puro no país todo. Mesmo assim, ele continuou sendo usado agora com outros nomes: escova inteligente, marroquina, egípcia e de chocolate.
As autoridades de saúde já alertaram: o conteúdo do frasco é extremamente perigoso. 

Estamos falando do formol, substância química, de cheiro forte, e cuja venda é controlada. 

Então por que as mulheres continuam usando o formol? E por que salões de beleza insistem em aplicar o produto, em doses excessivas, para alisar o cabelo? 

As fotos tiradas ainda no hospital não deixam dúvida: o corpo da comerciante Mariluz de Souza reagiu com muita força a uma intoxicação. “Ela deu entrada na emergência do hospital. Ela estava com a face inchada e com feridas no couro cabeludo, perdendo parte do cabelo”, contou o alergista Juliano Coelho Philippi. 

Ainda internada, Mariluz fez vários testes, como o de alergia. “Foram aplicadas 40 substâncias. Para Mariluz, uma substância deu resultado alérgico: formaldeído, o formol. Dá para se afirmar, com certeza, que a reação foi por conta do formol. Qual é a consequência mais grave que poderia ter acontecido com ela? Desde perda do couro cabeludo até eventualmente óbito poderia acontecer”, alerta o alergista Juliano Coelho Philippi. 

“Eu lembro os flashes do momento que eu entrei no hospital, que caiu minha ficha que eu pensei: ‘Meu Deus, mais um que vai passar na televisão: Mulher morre ao fazer escova com o formol’”, comentou a comerciante Mariluz de Souza. 

O formol começou a ser usado para alisar os cabelos há dez anos, nos salões de beleza do subúrbio do Rio de Janeiro. “Fui eu que inventei. De uns seis meses, um ano para cá, está todo mundo em cima tentando fazer e fazendo”, comentou um cabeleireiro à época da reportagem. 

Esse tipo de alisamento, que ficou conhecido como escova progressiva, virou febre também entre as paulistanas e depois chegou ao país inteiro. Até que, em 2004, veio o alerta do Instituto Nacional de Câncer (Inca). “O formol foi classificado, desde 2004, como um agente reconhecidamente cancerígeno”, afirma Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o formol está relacionado ao aparecimento de tumores no nariz, na boca, na faringe, na laringe e na traqueia. Também pode atacar o fígado. O câncer pode levar anos para aparecer. 

“Se as pessoas começaram a usar e a fazer esse procedimento nas mulheres a partir de 2000, lá para 2020 ou 2030 a gente pode ter uma mudança no perfil dessa doença no Brasil”, prevê Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca. 

Por conta do uso em alisamentos, em 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de formol puro no país todo. Mesmo assim, ele continuou sendo usado agora com outros nomes: escova inteligente, marroquina, egípcia, de chocolate etc. 

Uma cabeleireira admite: “Quando o cliente pergunta se tem formol, a gente responde: ‘Não tem, é proibido, a gente não usa formol’. Mas na verdade tem formol, sim”. 

Quando a comerciante Mariluz de Souza procurou um salão de beleza em Cuiabá para fazer um alisamento nos cabelos, ela deixou bem claro para cabeleireira. “Disse que eu não queria que fizesse escova com formol. Ela respondeu que a dela não continha formol”, afirma Mariluz. 

Nós procuramos a profissional que atendeu a Mariluz. Ela disse ter aplicado um produto com pouquíssimo formol: 0,2%. Nessa quantidade, autorizada pela Anvisa, o formol atua apenas como conservante e não provoca riscos à saúde. 

“Creme não alisa cabelo. Então, ele tem uma porcentagem pequena, de 0,2%, mas ele tem”, afirma a cabeleireira Cristiane Maldonado. 

Atenção, mulheres: 0,2% de formol não alisa cabelo. Se a mistura alisar, é porque tem mais formol do que devia. As equipes do Fantástico foram às ruas comprar alguns dos produtos mais usados nesse tipo de alisamento. 

Começamos em uma feira internacional de estética, em outubro passado, no Rio de Janeiro. “É a mais conhecida de todo o Rio de Janeiro”, comenta o vendedor. Ele diz que o produto tem só o formol liberado: “0,2%”. 

Já em outro estande, a resposta é outra. “A empresa fala que é 2%. Então, eu passo que é 2%, mas eu acredito que seja mais”, conta a vendedora. 

Os produtores do Fantástico foram também aos salões e compraram os alisantes direto dos cabeleireiros. Em Madureira, no subúrbio carioca, a cabeleireira separa o produto na hora. “Esse tem formol bem pouquinho. Não é aquilo que mata o povo”, diz. 

Em um salão em Ipanema, a conversa dura poucos minutos na frente das clientes. “O produto está aqui dentro. Só que o produto que está aqui dentro não é o que está na embalagem”, revela um cabeleireiro. 

Mas por que não vem na embalagem dele? “Porque esse é o produto que um químico faz. Isso normalmente se compra em fábrica. Eles são muito fracos. São muito fracos”, alega o cabeleireiro. 

Nós trouxemos todos os produtos para serem analisados no instituto de química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A metodologia usada é a mesma recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse tipo de produto. A implantação do método e os testes levaram quatro meses, e os resultados são assustadores. 

Vamos ver o resultado de um produto comprado pela produtora do Fantástico no próprio salão de beleza em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O resultado: 6,66%, mais de 30 vezes o valor permitido. Voltamos ao salão. 

“A gente não trabalha mais. Todos os nossos produtos não têm nada de formol”, garantiu o cabeleireiro. “Mas você fazia até pouco tempo atrás”, pergunta a repórter. “Todo o Rio de Janeiro fazia”, responde o cabeleireiro. O Fantástico insiste. “Não vou falar mais nada. Já falei tudo”, diz o cabeleireiro. 

O resultado do teste do alisante comprado no salão de Madureira. Pode matar, sim. O produto dela tem quase 18 vezes o permitido. “Eu não sabia. a gente compra de um fornecedor. Então, a gente não tem como ver se o negócio tem formol, se não tem formol”, alega a cabeleireira. 

E o produto que deixou a Mariluz no hospital? Em Cuiabá, a equipe de reportagem do Fantástico pediu à cabeleireira que atendeu a comerciante uma amostra da mistura que foi usada. O resultado: 24 vezes o permitido. 

“Isso aqui para mim também é uma surpresa, porque eu não tenho como analisar o produto. A gente usa o que é vendido”, justifica a cabeleireira Cristiane Maldonado. 

Não é o que diz o que diz o Instituto Nacional de Câncer. “Todo cabeleireiro sabe que tem formol pelo cheiro”, afirma Ubirani Barros Otero, epidemiologista do Inca. 

O Fantástico viu o resultado dos outros produtos comprados na feira de cosméticos e em uma área de comércio popular do Rio de Janeiro. Das 11 marcas testadas, 7 tinham mais formol do que o permitido – até 24 vezes mais. 

Em nota, o fabricante da escova Onyx “nega que tenha usado formol acima do permitido” e admite que “pode ter ocorrido algum problema de manipulação”. O laboratório responsável pelas marcas Eagle e Alfa Trat diz que os produtos testados não são dele – “são falsificados” e que vai “levar o caso à polícia”. 

O laboratório que aparece na embalagem de Algo Mais diz que "não fabrica mais" o produto e que o seu nome "está sendo usado indevidamente". O fabricante citado no rótulo de Liss Perfect não atendeu a reportagem. 

Em um primeiro contato, o representante da Vitalise disse que enviaria uma nota, mas não o fez e não atendeu mais as ligações dos nossos produtores. O Fantástico não encontrou o responsável pela marca Bottox. O CNPJ e o endereço informados no rótulo são incorretos. 

Mas todos esses produtos com formol fora da lei trazem no rótulo uma autorização de funcionamento da Anvisa. Como pode isso? 

“A lei diz que o estado e o município têm que fiscalizar. Quem está errando é o bandido, que está fazendo um produto em desacordo com a legislação sanitária, utilizando ingrediente proibido. O que eu tenho que fazer? Chamar a polícia para prender esse bandido”, afirma Josineire Sallum, gerente-geral de cosméticos da Anvisa. 

A Anvisa também culpa as consumidoras. “Responsáveis por ainda ter o formol no mercado são as mulheres, que se utilizam desse procedimento e não deixam de utilizar”, acrescenta a gerente-geral de cosméticos da Anvisa. 

Os resultados assustaram o médico Anthony Wong, especialista da Universidade de São Paulo (USP) em substâncias tóxicas. “É ilegal e extremamente perigoso. A pessoa que utilizá-lo profissionalmente ou está aplicando em uma pessoa que precisa fazer isso está causando sérios danos à saúde”, alerta.

Em concentração tóxica, o formol atinge o organismo de várias maneiras. Em contato com o couro cabeludo, ele provoca uma espécie de queimadura química. A pele fica irritada e, em resposta, o corpo aumenta a circulação de sangue naquela região. 

O formol, também conhecido como formaldeído, penetra pela área ferida e cai diretamente na corrente sanguínea, se espalhando pelo corpo. Durante a aplicação nos cabelos, ele evapora e pode ser inalado por todos que estão no ambiente. A substância provoca irritação do nariz e da garganta. Em casos extremos, a pessoa pode ter uma laringite aguda e ficar sufocada. 

Ao descer pelo organismo, causa ainda o fechamento da traqueia e dos brônquios, também dificultando a passagem de ar. 

Em casos extremos, o formol pode levar ao colapso da circulação. Isso acontece quando há uma dilatação geral do organismo. O coração é afetado e há uma queda de pressão. A pessoa pode entrar em choque e morrer. 

Uma cabeleireira trabalha na área há 15 anos. Diz que faz até dez escovas progressivas por dia e sente os efeitos no próprio corpo. “Saí de licença médica por causa do uso do formol umas quatro vezes”, contou. 

Segundo ela, muitos produtos são manipulados no próprio salão de beleza. “O formol é colocado junto com outros, com creme, acrescenta mais algumas coisas de queratina, ampolas que não tenha cheiro, essas coisas todas”, diz a cabeleireira. 

Isso é considerado crime hediondo, mas a procura pela escova gerou um mercado clandestino de venda de formol. Na internet, várias páginas oferecem a substância pura para ser usada em alisamentos. 

“Às vezes alguns profissionais fazem o que a gente chama de batizar o produto. Eles pegam o creme hidratante de uma empresa tida como séria, adicionam o formol e aplicam nos cabelos”, comenta o cabeleireiro Alexandre Xavier. 

Com uma troca de emails e um telefonema, o Fantástico negociou a compra de cinco litros. “E eu teria o material pronto para ser retirado quando?”, pergunta a repórter. “Imediatamente. É só estar ligando e confirmando o horário”, diz a negociadora. 

Fomos a Belo Horizonte buscar a encomenda. “É proibido vender em farmácia. Antes era encontrado fácil. Aí como as pessoas estavam abusando em cabelo, eles proibiram a venda em farmácia. Eu trabalho com produto químico para limpeza, e o formol é usado para fazer o detergente. Aí é fácil. O pessoal está procurando demais. Tem muito cliente em salão. Vendo formol demais para progressiva”, revela a mulher. Depois da venda, ela ainda dá um aviso: “Só assim: se vocês forem abrir, tem que abrir em local aberto, porque o cheiro é muito forte”. 

No Hospital Municipal Salgado Filho, na Zona Norte do Rio, a negociação com um maqueiro acontece do lado de fora. “O cara que está lá disse o seguinte: que ele arruma até um lá, mas depois ele não vai poder arrumar mais para a senhora. Ele vai quebrar seu galho, mas ele falou que vai querer R$ 70. Um litro. A senhora fica ali no poste que eu vou lá buscar. A senhora tem salão mesmo?”, pergunta o maqueiro. Minutos depois, outro maqueiro volta com a garrafa de formol. 

Em uma funerária em Nilópolis, Baixada Fluminense, que usa o formol na preparação de cadáveres, o Fantástico comprou dois litros. “Esse daí algum salão já comprou e deu certo?”, pergunta a repórter. “Olha, eu já vendi. Inclusive eu já arrumei um desses para minha vizinha, que é cabeleireira. Ela já usou e ela nunca falou nada. Inclusive usou no cabelo da minha mulher”, diz o funcionário da funerária, que mostra uma foto. “Aqui o cabelo dela como ficou, da minha esposa, lisinho”, destaca. 

Já na saída, o funcionário da funerária reconhece a ilegalidade do que acabou de fazer. “Deixa eu falar uma coisa para a senhora: isso aí fecha as nossas portas. Isso fecha as portas”, reconhece. 

É o formol puro que vai parar na cabeça de mulheres como a bacharel Vanessa Magalhães da Silva. Ela começou a fazer a escova aos 17 anos e reaplicava o produto a cada três meses. “Sempre tive consciência de que poderia causar algum mal, mas continuei fazendo porque era bom, o cabelo ficava bom. Eu sabia, já sabia de tudo que podia causar, mas naquela altura do campeonato eu queria o cabelo liso. Então, se para ficar liso tinha que por o formol puro, que colocasse o formol puro”, afirma. 

Em uma das aplicações, o desconforto foi grande demais. “A última vez, que foi quando eu me assustei de verdade, foi porque eu estava de máscara, com uma toalha, e ainda assim eu tive dificuldade de respirar. Então, eu tive que mandar parar de fazer para que eu pudesse respirar, tomar ar, ir para fora etc. Eu não conseguia respirar mesmo, me trancou inteira. Daí eu me assustei. Foi a última vez que eu fiz, nunca mais fiz”, conta Vanessa. 

A bacharel parou com a escova progressiva há cinco anos, mas ainda convive com uma ferida no couro cabeludo. “No começo, ela chegava a sangrar, coçava muito, estava sempre vermelha. Foi melhorando. Eu tenho dificuldade com ela no verão, porque acho que sua mais na região. Como é na nuca, ela abre, coça e às vezes sangra”, revela. 

A comerciante Mariluz de Souza, de Cuiabá, não teve sequelas. “Fiquei traumatizada com escova inteligente, progressiva, não sei que nome dar. Mas com formol nunca. Logo em seguida que você passa por uma situação de você quase ter morrido, o primeiro sentimento que vem é que graças a Deus que eu estou viva. Aquele sentimento de ‘Vou processar, vou fazer isso’ não vem na minha cabeça. Na minha cabeça, eu só estava agradecendo a Deus o tempo todo de eu estar viva”, comemora a comerciante.